ROTA ALPINA NO JAPÃO: ATRAVESSANDO OS ALPES JAPONESES – CAMINHOS GELADOS Ep. Bônus!

No episódio anterior da série Caminhos Gelados, conhecemos o Lago Sua. Avistamos de longe os Alpes japoneses, conhecemos o castelo de Matsumoto por dentro e o vimos iluminado à noite. Visitamos o famoso oncos macacos aqui no Japão, além de ver uma floresta congelada. No vídeo de hoje convido vocês a conhecer os Alpes japoneses junto com a gente, fazendo a rota alpina Tatayama Kurubé. Bem-vindos ao último episódio da série Caminhos Gelados, uma aventura no inverno do Japão. [Música] Saímos de Etizen às 4:40 da manhã rumo a Toyama, onde fica o nosso destino do dia. No início do nosso trajeto, fomos acompanhados por esse belíssimo nascer do sol que parecia estar fugindo da gente a cada curva que fazíamos entre as montanhas. [Música] Embora a nossa série seja de inverno, talvez vocês já tenham notado que o cenário está um pouco diferente, sem nenhuma neve na beira do asfalto e a vegetação já está bem mais verdinha. Mas é porque esse episódio foi gravado em plena primavera. A Rotalpina fica aberta de meados de abril até o final de novembro. Durante todo o inverno, ela fica fechada pela quantidade de neve e ela não é acessível a carros particulares. Tudo é feito por uma empresa responsável. Infelizmente, a nossa belíssima vista foi atrapalhada pelo fenômeno que ocorre em toda a primavera aqui no Japão, que é a poeira amarela da China, junto também com a quantidade enorme de pólen que tem nessa época. [Música] A entrada da Rota Alpina feita por Tateama tem bastante estacionamentos disponíveis, mas para quem for nos horários mais tarde, provavelmente vai ter um pouco de dificuldade para estacionar o carro. Já para aqueles que não tem carro ou quiser deixar o carro no hotel, tem uma estação de trem do lado da entrada. Os nossos bilhetes eram para 7:30 da manhã e acabamos chegando bem em cima do horário. A nossa entrada foi 16.480 y por pessoa e de volta até o ponto que escolhemos. Quando entramos no site para fazer a reserva dos nossos bilhetes, existiam várias opções. Você pode partir de Tateyama, que fica em Toyama, ou de Ojiza que fica em Nagana. Tem opções de passeio só de ida que você vai de uma entrada à outra. Tem opções de ida e volta no mesmo dia ou para quem quiser, dá para dormir uma ou duas noites nos hotéis da rota também. Além das opções para quem quiser subir o monte Tateyama, admirar o céu estrelado noturno, que é magnífico, ou simplesmente fazer algumas trilhas mais leves que tem pelas montanhas. O Monte Tateyama é uma das três montanhas mais sagradas do Japão, junto com o Monte Fuji e o Rakusan. E desde a época antiga, monges e peregrinos subiam à montanha como parte de rituais de purificação. Esse trajeto da subida é feito por um ônibus e no caminho vemos a cachoeira mais alta do Japão, um cedro milenar designado como monumento natural. E na primavera, quanto mais a gente vai subindo a montanha, maior vai ficando o paredão de gelo. Além de, claro, uma paisagem magnífica. [Música] Essa estrada é escavada todos os anos a partir de abril, quando a neve começa a derreter. Máquinas enormes cavam corredores que podem chegar até 20 m de altura e os turistas podem andar no meio dessas muralhas. Essa imagem virou o símbolo da rota alpina. Eu não fazia ideia que em um lugar podia nervar tanto assim para fazer paredes tão altos. E foi incrível ver isso pessoalmente. Quando a altura da neve passou a altura do ônibus, acho que meus olhos nem conseguiam mais acreditar no que eles estavam vendo. [Música] Descemos do ônibus em Murodo. Com 2450 m de altitude, é o ponto mais alto acessível da rota. Nós só caminhamos em volta da estação, mas alguns mais corajosos, mesmo com neve, fizeram a rota de treking para subir até o cume de Tatayama. Estar aqui, com certeza foi mais uma das experiências incríveis dessa série, daquelas que, de verdade, a gente nunca imagina que vai viver na vida. Uma coisa que eu achei muito importante nessa experiência foi a sensação de estar no topo de uma montanha, porém de uma forma acessível. Ou seja, mesmo pessoas com alguma limitação e que não consigam mais subir montanhas, conseguem ter essa experiência pelo menos uma vez. Embora estivéssemos em plena primavera, ainda havia muita neve e em alguns pontos um pouco mais íngril a caminhada e às vezes um pouco escorregadiil. Então, para quem vier na Rota Alpina nessa época do ano e quiser se aventurar um pouquinho na neve, mesmo não sendo para fazer escaladas até o cume, use sapatos apropriados ou leve um suporte de tração para colocar no seu tênis, pois vimos diversas pessoas caindo pelo uso de sapatos inapropriados. Caminhamos até próximo dessa coluna de vapor de água, onde vimos que também tinha uma parada. Inclusive, pedimos um pãozinho com queijo e um chocolate quente, que eu vou te falar, foi o mais gostoso que eu já comi aqui no Japão. Quem mora aqui sabe como é difícil encontrar um queijo saboroso. E como uma pessoa que morava em Minas, eu posso afirmar que esse daqui estava muito gostoso. A vista do nosso lanche foi o Vale do Inferno, uma área com gases de enxofre saindo do solo. A região é associada ao paraíso e inferno budista. Os picos nevados representam o céu e os vales fumegantes de enxofre como Jicoucutani representam o inferno. Aqui em cima conseguimos observar a atividade vulcânica com a emissão aqui, ó, de gases tóxicos, que tem muito cheiro de enxofre. O cheiro é bem forte desde quando a gente desceu do ônibus. e acompanha a gente todo o caminho da trilha. Olha, também tivemos a sorte de ver a, a ave sagrada, que é uma subespécie exclusiva do Japão, encontrada só nos Alpes do Norte, como por exemplo em Tatayama, considerada um fóssil vivo porque sobrevive desde a era glacial. Haito significa pássaro do trovão. E antigamente ela era vista como uma mensageira dos deuses da montanha. Em Tatayama eles acreditavam que essa ave anunciava as mudanças do clima. Por isso, ela foi declarada como um tesouro nacional. Antes de seguirmos para a próxima parada, caminhamos um pouco entre os paredões de gelo. Uma sensação única ver e viver isso pessoalmente. Uma coisa que nem em filmes eu nunca tinha visto, muito menos imaginar que eu iria viver isso pessoalmente. [Música] Depois seguimos a rota para o próximo ponto que foi de Trolleybus, um ônibus elétrico que atravessou a montanha por uma rota totalmente subterrânea. A vista da primeira parada era linda e nós achamos que não tinha como melhorar até chegarmos a Daikambo, um mirante com uma vista espetacular e privilegiada da cordilheira de Tateyama, a 2316 m de altitude. Por vídeo é lindo, mas pessoalmente foi surreal. Esse foi um daqueles momentos em que os olhos se encheram de lágrimas e que nós lembramos o quão pequeno nós somos. Poderíamos passar horas admirando essa paisagem, mas tínhamos um cronograma a seguir. Então partimos de Daikambo rumo a Kurobedaira. A travessia é feita por um teleférico, que, diferente de outros, ele não tem uma torre intermediária. O cabo vai direto de uma estação a outra, o que dá uma sensação de flutuar pelo vale. A Rota Alpina atrai turistas o ano inteiro, mas principalmente no início da primavera, pelos paredões de gelo, à vista e a neve, mas também no outono, onde essa travessia do teleférico se torna o ponto alto da rota com a vista dos vales e as montanhas totalmente coloridas. Chegamos a Kurubedai, uma estação a 1828 m de altitude para transição entre o teleférico e o cable car. Nessa estação tem banheiros, lojinha de lembrancinhas, um pequeno restaurante, mas o que com certeza rouba a atenção é a vista do terraço. [Música] Eu não costumo fazer gravações dentro de estações, lojas ou supermercados, principalmente se estiverem muito cheias, pois evito pegar o rosto das pessoas. Afinal, não quero ter problema de ninguém brigando comigo por estar filmando ela sem autorização. Dito isso, pegamos o Cable Car, também conhecido por nós como Bondinho, rumo a Kurubeco, que nos dará acesso a Kurubedan, a represa mais alta do Japão. [Música] Concluída em 1963, com 186 m de altura e 492 m de comprimento, quando o Japão precisou de mais energia elétrica no período de crescimento econômico. Essa construção foi considerada uma das mais difíceis do pós-guerra devido ao terreno montanhoso e as condições extremas de neve. Mais de 10.000 trabalhadores participaram desta obra. Dentre elas, infelizmente, 170 pessoas perderam a vida. Por isso, essa represa também é lembrada como símbolo de sacrifício humano e determinação. E ainda hoje, ela fornece eletricidade para a região de Kansai, como Kyoto, Ossa e Cobe. Essa estação também conta com banheiro e restaurante. Inclusive, paramos aqui para fazer um lanchinho e aguentar o caminho de volta. [Música] Existem vários pontos de observação da represa. Inclusive, para quem quiser ir, recomendo que esteja com as pernas preparadas, porque tem muita escadaria. Inclusive, quando o jorro de água da represa está aberto, que é de final de junho a meados de outubro, existe uma trilha que dá para ver ele lá de baixo. Что? [Música] Essas estradas e túneis foram feitos durante a construção da represa para transportar os materiais. Depois que a represa foi finalizada, veio a ideia de transformar a região em um destino turístico. E em 1971, a rota alpina Tatayama Kurube foi oficialmente aberta ao público. Com esse cumprimento de adeus super respeitoso, nos despedimos da Rota Alpina e também da nossa série de inverno. [Música] O caminho de volta, lutamos com o sono e o cansaço, mas ainda bem que conseguimos ficar acordados para apreciar por mais alguns instantes essa paisagem maravilhosa, além de reparar em algumas coisas que não tínhamos visto na subida, como por exemplo essas pedras que são rochas vulcânicas formadas pelas antigas erupções do Monte Tatayama. Porque sim, o Monte Tateyama é um vulcão e ativo, inclusive. E ao chegar à estação de Tatayama, para finalizar esse dia com chave de ouro, podemos apreciar esse belíssimo pôr do sol. [Música] Tudo que vivemos nesses quatro episódios foi a primeira vez e talvez por isso cada instante pareceu maior, mais intenso e mais vivo. O inverno me envolveu como um sonho. A neve me ensinou a ver a beleza do silêncio. E a cada paisagem ou surpresa que vivemos, me lembrou como é bom viver e se sentir vivo. Com certeza eu não queria que essa jornada acabasse, porque eu amei ver, registrar e editar cada vídeo dessa série. Mas essa despedida carrega também a promessa de um recomeço. Sendo assim, quem sabe em breve temos uma segunda temporada ou uma nova série por aqui. [Música] Mas por enquanto deixamos o nosso muito obrigado a todos que acompanharam a nossa série feita com muita pesquisa, amor, carinho e dedicação. E se você gostou desse vídeo, já curte e não deixe de se inscrever no canal e ativar as notificações para não perder nenhuma novidade. Nos siga também nas nossas redes sociais, pois lá tentamos postar mais em tempo real. E até o próximo vídeo.

Prepare-se para uma das rotas mais incríveis do Japão! Neste vídeo, exploramos a famosa Rota Alpina Tateyama-Kurobe, atravessando os majestosos Alpes Japoneses. Mostramos todos os detalhes dessa jornada épica: paisagens de tirar o fôlego, o famoso muro de neve gigante, o teleférico, ônibus alpinos e muito mais!

🌨️ Veja como é percorrer a Rota Alpina no Japão na primavera!
🚌 Veja como são os meios de transporte nessa Rota que é privada!
📍 Paradas incríveis como a Represa de Kurobe, Estação Murodo e a neve eterna dos Alpes!

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