80 anos da Bomba Atômica: O que vimos em Hiroshima e Nagasaki em um tour emocionante pelo Japão
Hiroshima, Nagasak, dois nomes que há exatos 80 anos passaram a contar uma única história e desde então uma pergunta continua sem resposta. Até onde a crueldade do ser humano é capaz de chegar? O avião 10.000 m para cima solta a bomba. Por volta de 500 m do solo, ela explode. E foi exatamente nesse local. Agosto de 1945, duas vezes em que o relógio parou. Mais de 200.000 pessoas morreram. Quase 1 milhão de pessoas com o futuro comprometido. Qual é o outro lado da história? Porque um lado todo mundo conhece, o mundo conhece. Mas qual é o lado de cada história? O que aconteceu com as pessoas que estavam aqui? O que aconteceu com os familiares dessas 200.000 pessoas que morreram. Cidades completamente destruídas, reconstruídas, mas que ainda assombram a memória da humanidade. Cicatrizes ainda abertas para jamais esquecer. Em Hiroshima, o sino da paz toca alto. Em homenagem e protesto, Magazak silencia e clama pela paz em gestos e ruínas. Catedral de Huracame, que ficava a mais ou menos 500 m daqui, ela foi toda destruída, com exceção desse pilar aqui. Parques, memoriais e chamas eternas não apenas lembram a destruição, mas testemunham a superação. [Música] Um prédio permanece em pé como guardião da memória e esse prédio acabou se tornando o símbolo de Hiroshima. Hoje o nome dele é o domo da bomba atômica, destruído, mas sobrevivente, lembrando ao mundo o preço da guerra e renovando a promessa de luta por duas palavras: nunca mais. 80 anos depois, Hiroshima e Nagasak renascem da destruição para lembrar ao mundo que da escuridão pode sim nascer luz e que a paz é o legado mais poderoso da humanidade, que a história jamais deve ser apagada para que a dor não seja esquecida e atrocidades do passado não mais se repitam. A gente te conta tudo a partir de agora em um episódio especial. Quando você pensa em Hiroshima, com certeza vem à sua cabeça aquele fatídico 6 de agosto de 1945. quando uma bomba atômica caiu aqui sobre a cidade. E aí você deve estar pensando, tudo ao redor deve ter sido destruído. Não, teve um prédio, um único prédio que ficou em pé, esse que tá aqui, ó, atrás de mim. Claro, em ruínas, mas aqui era um prédio da prefeitura e a bomba caiu exatamente em cima dele. Mas o que aconteceu? antes para que a gente chegasse a esse que pode ser considerado um dos capítulos mais trágicos e assustadores da humanidade. Para entender, eu te convido a voltar exatos 80 anos da história. Depois de quase 6 anos, a Segunda Guerra Mundial estava chegando ao fim. Na Europa não havia mais conflito. A Alemanha havia se rendido no mês de maio. A Itália já havia mudado de lado na guerra. E os aliados liderados pelo Reino Unido, União Soviética, Estados Unidos e China tinham a vitória como certa. Mas na Ásia, o Japão ainda tentava resistir. Depois do ataque japonês a Pier Harbor em 1941, os Estados Unidos estavam diretamente envolvidos na guerra contra o Japão. Exigiam uma rendição incondicional dos japoneses, mas não conseguiram. Por outro lado, sabiam que uma invasão terrestre poderia demorar e custar milhões de vidas. Foi então que uma arma que tinha acabado de ser criada foi usada pela primeira vez em um conflito. 6 de agosto de 1945, um bombardeiro B29 da Força Aérea Americana, de nome Enola Gay sobrevou o Japão. A bordo da aeronave estava a Little Boy, uma bomba nuclear de 4 toneladas, 3 m de comprimento, 70 cm de diâmetro e com 64 kg de urânio 235. altamente enriquecido. 8:15 da manhã, a bomba é liberada a quase 10.000 m de altitude e depois de 43 segundos de queda livre, ela explode. [Música] Explodiu a 600 m de altura. Tudo num raio de 2 km foi completamente devastado. Mais de 200.000 pessoas morreram. Mas esse prédio permaneceu assim. A única construção em pé nesse raio todo. Claro, as pessoas que estavam ali dentro morreram e esse prédio acabou se tornando o símbolo de Hiroshima. Hoje o nome dele é o domo da bomba atômica. Domo, claro, porque ele tem um domo de ferro ali em cima que permaneceu intacto. E aí quando a gente pensa hoje em Hiroshima, essa ruína aqui é o que vem à nossa mente. Até hoje existe uma polêmica. Muita gente quer destruir tudo isso aqui, limpar o terreno para esquecer do que aconteceu lá atrás. Mas cada vez mais quando a gente anda aí pelo mundo, a tendência é que isso não seja feito. Por exemplo, quando a gente vai paraa Alemanha, os sinais ali do nazismo, do holocausto, eles continuam presentes em vários lugares, justamente para incomodar, para causar repulsa, para quando as pessoas verem uma cena como essa, entenderem a gravidade do problema e a tragédia que foi aquele dia. Isso tudo, eu tô falando do lado de lá do rio. Se a gente vem pro lado de cá do rio, foi construído um grande parque, um memorial em homenagem às vítimas da bomba atômica de Hiroshima. [Música] Tem um sino, por exemplo, que quem quiser pode ir lá e bater o sino. Claro, tem uma filhinha, você espera um pouquinho, mas com todo o respeito na sua vez, você vai lá e bate o sino. [Música] Tem algumas colinas ali onde estão as cinzas de várias vítimas que foram cremadas naquele lugar. Tem um museu que você consegue visitar também. É um museu que a gente já visitou da outra vez que a gente veio. É extremamente pesado, extremamente forte. Você tem que estar emocionalmente preparado para visitar. Realmente não é fácil. Tem também um monumento que foi erguido em homenagem a essas vítimas. Ali tem uma chama, a chama da paz que fica sempre acesa. Tudo que você vai visitar na cidade você vai poder visitar a pé. A gente ficou impactado da outra vez que a gente veio, ficou na memória e a gente tá emocionado de estar aqui de volta, porque realmente isso aqui simboliza toda a crueldade do ser humano. E é muito impressionante a gente imaginar que tudo aqui foi simplesmente devastado e tantas e tantas pessoas morreram. [Música] Essa aqui é a chama da paz, a chama que nunca se apaga. E eu queria aproveitá-la para falar de um marco, né? A gente tá visitando Hiroshima exatamente no aniversário de 80 anos, gente. Pois é, a gente falou, né? A bomba foi no dia 6 de agosto de 1945, então agora acabou de completar 80 anos. Então a gente veio num período muito emblemático e aí você percebe que as pessoas estão mais mexidas. A gente vê muitos familiares, né? trazendo flores, eh, ou rezando ou pessoas que realmente, eh, se comovem ainda muito com, com tudo que aconteceu aqui. Então, é muito emblemático você pensar que foi há 80 anos, nem é tanto tempo assim, né? um marco na história, tudo é muito recente. Então, bora continuar que tem mais uma coisa que a gente quer mostrar para vocês. Esse prédio enorme aqui atrás de mim, que fica exatamente na sequência do domo, da chama e do monumento, é o museu de Hiroshima, onde ele conta a história que ninguém conta, vamos dizer assim, né? Porque o que que o museu quer mostrar, né? Que todo mundo tem conhecimento da Segunda Guerra. se fala exaustivamente da Segunda Guerra, o que tá corretíssimo, e todo mundo sabe o que aconteceu até a bomba atômica. E aí veio a bomba atômica e acabou a guerra. Essa é a informação que a gente tem. Mas o que aconteceu depois disso? Essa é a missão do museu. Justamente essa é contar a história do lado de cá. Qual é o outro lado da história? Porque um lado todo mundo conhece, o mundo conhece. Mas qual é o lado de cada história? O que aconteceu com as pessoas que estavam aqui? O que aconteceu com os familiares dessas 200.000 pessoas que morreram? os efeitos da radiação ao longo dos anos depois da bomba atômica é uma coisa muito séria. E o museu retrata isso, retrata então toda a história da bomba atômica pra frente. É uma visita obrigatória, é um museu muito forte, a gente visitou, conheceu ele inteiro, ele é interativo, é uma mensagem muito forte que se passa. É bom conhecer. Mas é isso, a gente adorou Hiroshima, mas tem mais uma coisinha para fazer obrigatório aqui na cidade que você vai ver agora. Ah, o Fábio falou que faltava mostrar mais uma coisa para vocês, né? E qual é essa uma coisa? Comida, claro. E não é qualquer comida. A gente vai te mostrar o prato mais típico aqui de Hiroshima, que chama Oconomiak, que é esse que já tá aqui, ó, na nossa frente. Vou contar pra vocês como é que é feito o Oconomiak. Ele é feito em camadas, então você tem uma base tradicional que você tem o macarrão, você tem repolho, você tem porco e depois você vai escolhendo o que você quer colocar como topping, né, por cima o recheio. Então, se você quiser, você pode colocar camarão, como a gente colocou aqui, pode adicionar milho, pode adicionar queijo, enfim, e aí vai tudo numa chapa, fica fritando na chapa, pode ser feito na mesa, aqui mesmo, tá vendo? Eu tô sentado na mesa onde a gente vai comer. Ou então ele pode ser feito numa chapa à parte e trazido para cá com essa chapa aqui aquecida para ficar mantido quentinho. Aí com essas espátulas aqui a gente vai cortando, pegando pedacinhos e comendo. Que tal? Olha, a aparência tá maravilhosa. Bora experimentar. Aliás, uma coisa super interessante que a gente descobriu aqui é que no Japão o Oconomiak normalmente ele é conhecido como a comida da alma. E o nomeak, ele tem um significado. Oconome significa do jeito que você quiser. E i grelhado. Então é um grelhadão do jeito que você quiser. Mas não é bagunça, não. Tem regras, como eu te falei, tem o jeito certinho de fazer em camadas para ficar assim bonitinho. [Música] [Aplausos] A chapa tá vazia, sinal que a gente comeu tudo. E aí chegou a conta. Olha só. Aí eu pergunto, faço o que com essa conta? Alguém entende alguma coisa? Quanto ficou essa conta, minha gente? Como é que eu pago? Faço o quê? Qual é o nome do restaurante? Dizem que isso aqui é a conta, mas não sei o que fazer agora. Tá aqui, gente. Fui no caixa, ela digitou tudo. Os valores estão detalhados aqui. Pior que tá certo, a gente conseguiu identificar os valores do prato principal, as cocas, que aqui é bem barato, inclusive custa 100. A gente já pagou mais em outros restaurantes. Então tá aqui, ó. A nossa conta toda ficou em 270. Esses 128 aqui são ingredientes extras que a gente colocou. Então tá certinho. Esse monolito preto aqui atrás de mim marca o ponto exato onde a segunda bomba atômica da história da humanidade explodiu. Na verdade, ela explodiu 500 m para cima porque é o como ela funciona, né? o avião, 10.000 m para cima solta a bomba. Por volta de 500 m do solo, ela explode. E foi exatamente nesse local. Pois é, estamos em Nagasak, a segunda cidade do Japão que foi atacada com a bomba atômica. A primeira foi Hiroshima e a gente quer mostrar tudo para vocês como é esse lugar. é uma cidade muito mais afastada das grandes cidades do Japão. A gente tá bem ao sul do Japão e por isso um local muito mais tranquilo, muito mais quieto, de muita paz, que é o nome do parque, onde fica tudo isso, né? O Parque da Paz. E tem um fato, né, muito trágico aqui de Nagasak, né, muitas pessoas que sobreviveram ao ataque de Hiroshima vieram para Nagasak para tentar fugir e pedir apoio para familiares. Então essas pessoas também foram atacadas uma segunda vez e inclusive existem pessoas que sobreviveram as duas bombas. Tudo isso a gente consegue ver no museu que a gente vai visitar, vai mostrar para vocês e todos os outros pontos desse parque super emblemático, assim como de Hiroshima, começando pro local exato da explosão, o hipocentro da bomba. Bem aqui no Hipocentro, gente, tem essa urna, na verdade, que eles falam que é quase como um cofre, que guarda pedras com os nomes de todas as vítimas que se têm conhecimentos da bomba de Nagasak. Então, as pedras estão todas aqui com os nomes e o interessante é que todo ano elas são atualizadas, né? Porque se tem conhecimento de outras pessoas ou mais do que isso, né? Pessoas que foram eh machucadas eh afetadas na época e vieram a falecer depois por outros motivos, sempre vai atualizando isso aqui. Então é um cofre, na verdade, né, que eles falam, guardando todas essas vítimas com homenagem. E fica exatamente aqui no Hipocentro onde a bomba explodiu. A bomba de Nagasak explodiu três dias depois da Giroshima, no dia 9 de agosto de 1945, às 11:2 da manhã. E para você ter ideia, 1/3 da cidade foi completamente destruído. E mais uma vez, assim como Hiroshima, aqui em Nagasaga, a gente consegue entender o que aconteceu depois disso, né? Todo mundo entende até a hora que aconteceu a bomba, mas e o depois? Do ladinho do hipocentro, gente, a gente vê esse pilar aqui, né, que claramente é uma ruína, né? Mas o que que será, né? Isso aqui é super importante. São os restos de uma catedral, eh, uma igreja católica que existia aqui na cidade, a catedral de Uracame, que ficava mais ou menos 500 m daqui. E ela foi toda destruída, com exceção desse pilar aqui. E era uma igreja importante porque ela era a maior igreja católica do leste asiático. E isso tem motivo para est aqui em Nagasak, né? Nagasque foi uma cidade que foi fundada por portugueses. Você sabia disso, gente? Pois é. Os portugueses vieram lá no século X e ficaram por muito tempo aqui. Foram expulsos e quem passou a ter o domínio sobre a cidade de Nagasak foram os holandeses. Ela tem essa influência muito forte ocidental por conta desse passado. Do ladinho do Hipocentro, gente, tem uma escadaria que marca como o nível da cidade de Nagasak quando a bomba explodiu, né? Então ela era nesse nível aqui. Tem coisas ainda que sobraram daquela época. Mas eu queria contar uma coisa para vocês muito interessante. A gente tá visitando tanto Hiroshima quanto Nagasak numa data muito importante, quando a bomba celebra 80 anos, gente. Pois é, elas explodiram lá em agosto de 1945 e a gente tá visitando em agosto de 2025. que estão realmente 80 anos, né? É um aniversário e tanto. Por conta disso, esses painéis que vocês estão vendo aqui, ó, são painéis para celebrar esse momento. Então, você tem, foram enviados por várias instituições. Então, você vê desde alguns que retratam, né, o desastre, o fogo, as mortes, outros que são mais coloridos, animados, mostrando a paz ou a reconstrução da catedral. Então, realmente é um lugar muito bonito e você pensar, né, 80 anos depois e ainda se fala de bomba atômica, isso é inacreditável. Por isso que lugares como esse são realmente muito importantes para sempre alertar e relembrar a a tragédia que é, né, o o horror que isso pode causar. Então, hoje em dia, se falar de bomba atômica depois do que a gente viu, né, que aconteceu nessas cidades, é uma coisa surreal. Por isso que aquela chama lá de Hiroshima, né, diz que ela só vai se apagar quando não existirem mais eh armas nucleares. A gente não vê ainda isso acontecendo. É, é um absurdo se falar de bomba atômica. Então é muito bonito você ver, né, celebrando, buscando a paz lugares como esse de Nagas. Então bora continuar visitando o parque. Esse aqui é o monumento de homenagem às vítimas da bomba atômica, né? Então você vê uma mulher segurando uma criança, a ideia é mostrar o sofrimento, tanto que a base dela lembra como se fosse fogo, fogo, vento, que era realmente o que alastrou quando a bomba se explodiu. E aqui a gente vê exatamente a data e a hora da explosão, né? 9 de agosto de 1945, às 11:02 da manhã. E aí você vai ver que no parque existem vários monumentos espalhados que a ideia é mostrar um uma união pra paz mundial. Então são monumentos que foram enviados por outras nações para, né, colaborar com essa paz, essa busca pela paz mundial. Esse aqui é em homenagem às vítimas e a gente vai ver vários outros pelo parque. Aqui ainda fica tudo muito pertinho do epicentro, mas a gente vai andar mais um pouquinhos por lados para ver as outras coisas. Vamos lá. [Música] Há alguns metros ali do epicentro da bomba atômica, existe uma outra área do parque que é linda, super ampla, aberta, cheia de esculturas, claro, em homenagem às vítimas da bomba atômica, mas também celebrando e pedindo a paz mundial. São muitas estátuas. Essa aqui que tá aqui atrás de mim é a principal. Ela é a estátua da pasta. Tem 10 m de altura e foi inaugurada em 1955, quando completou 10 anos da bomba. Ela é cheia de simbolismo. Tanta coisa que eu tô até aqui, ó, com o celular porque eu não decorei tudo não. Eu vou precisar colar para falar para vocês. Então, olha só, a mão direita, ela tá apontada pro céu, vocês estão vendo? Porque ela representa a ameaça das bombas nucleares vindo do céu. A mão esquerda tá estendida horizontalmente porque ela simboliza o desejo de paz e tranquilidade. Os olhos da estátua estão um pouquinho fechados porque ela tá em oração pela alma das vítimas da bomba. O corpo ele é forte, grande, musculoso, porque ele reflete o poder e a capacidade de resistência da humanidade. Tá vendo as pernas? Uma tá dobrada em posição de meditação, já a outra tá estendida. Por quê? Porque ela tá de prontidão para agir em pró paz mundial. E por que que esse aqui agora é o ponto principal do parque? Porque é aqui onde acontecem as homenagens. Todo dia 9 de agosto são feitas celebrações, homenagens de respeito às vítimas da bomba. E essa estátua ela tá apontando para aquela direção que é a direção do centro da bomba. Então ele fica mais ou menos 400, 500 m daqui. E essa é a área onde as pessoas vêm prestar essas homenagens. E quando a gente olha a estátua, olha todo esse espaço aqui vazio, a gente vê o quanto esse é um lugar que as pessoas realmente vem para pensar, refletir, homenagear também, mas principalmente para não deixar que essa crueldade se repita, que isso não volte a acontecer. Então isso não pode cair no esquecimento. Todo aquele horror tá aqui simbolizado por essa estátua que, acima de tudo tá falando: “Eu reconheço os horrores da guerra, mas eu também tô pronto para agir e eu quero a paz”. Assim como em Hiroshima, aqui em Nagasak também tem um sino da paz. Olha só, é esse verde bem menor do que o de Hiroshima, né, que fica ali em cima. Só que a diferença não é só o tamanho, não. Existe uma outra. Lá em Hiroshima, qualquer visitante pode chegar e tocar o sino simbolizando a paz. Aqui não. Aqui esse sino, ele só é tocado em ocasiões especiais, em cerimônias. Então, todo dia 9 de cada mês, ele é tocado às 11:02, do dia 6 ao dia 9 de agosto, que é o intervalo entre uma bomba e outra, e no dia 21 de setembro, que é o dia da paz mundial. Só nessas ocasiões é que são feitas celebrações, rituais e aí sim a gente consegue ouvir o sino da paz. Fora isso, ele fica ali, ó, amarradinho e não emite nenhum sol. No Museu da bomba atômica de Nagasak, assim como no Diroshima, nos encontramos novamente com as perdas da guerra, roupas, objetos, o relógio que parou naquele exato minuto, a reconstrução da fachada da catedral que não existe mais e uma réplica da Fatman, a bomba que era diferente da primeira. tinha plutônio, ao invés de urânio no seu núcleo e um poder de devastação ainda maior. O mais chocante é ver de perto o lado humano dessa tragédia, as cicatrizes, o desespero, a solidariedade e o mais difícil é perceber como nós não aprendemos a lição. Afinal, armas continuam sendo produzidas, países competindo para ver quem é mais poderoso. Se por um lado é difícil ter esperança em tempos melhores, a gente prefere terminar a visita no Memorial da Paz, do ladinho do museu. É um espaço que convida a reflexão. As colunas de vidro se erguem como memórias para que cada vida perdida nunca seja esquecida. Deixa o like nesse vídeo, se inscreve no canal e até a próxima. Tchau.
As cidades de Hiroshima e Nagasaki foram destruídas pelas bombas atômicas lançadas durante a Segunda Guerra Mundial em agosto de 1945. Oito décadas depois, nós estivemos nesses lugares que carregam uma das histórias mais marcantes da humanidade e que mudaram o mundo para sempre.
Neste vlog especial, mostramos nossa experiência visitando o Memorial da Paz em Hiroshima, o Parque da Paz em Nagasaki e outros pontos que guardam a memória desse acontecimento. Mais do que um registro de viagem, este vídeo é um convite à reflexão sobre a importância da paz, da memória e do respeito às vítimas.
👉 Assista até o fim para entender como o Japão transformou dor em esperança — e porque estar lá pessoalmente foi uma das experiências mais emocionantes das nossas vidas.
Seja membro deste canal e ganhe benefícios:
https://www.youtube.com/channel/UCFd-ri0bvUX-Fc-yTz7Q_5Q/join
Inscreva-se no canal!
Instagram: https://www.instagram.com/viajeporconta_/
—————————————-———————————-----
Dúvidas, sugestões e parcerias:
contato@viajeporconta.com.br
—————————————-———————————-----
Produção e Edição: Fábio Trindade e Tiago Stachetti
—————————————-———————————-----
Músicas: Uso autorizado mediante licença
#Japão #Hiroshima #Nagasaki
11 Comments
Historia impressionante
Incrível. 😢
Fala também da guerra de Angola 🇦🇴, que ninguém conta 😢.
Bom dia! Depois do 07 de outubro 2023 em Israel eu creio que a crueldade humana continua, mesmo no mundo dito civilizado, e muito bem financiado entre dois lados..
Eu escutei de um japonês a seguinte frase: foi um mal necessário. Segundo ele, morreriam muito e muito mais se os japoneses continuassem a guerra. É um absurdo tudo isso , mas faz um pouco de sentido.
É preciso lembrar que o Japão era tão ruim quanto ou até pior que o bigodinho alemão. O que os japoneses fizeram está sendo esquecido, a crueldade deles era absurda para se colocar num comentário. Infelizmente, um mal necessário para eles 'baixarem a bola'.
Dos lugares mais mais emocionantes e impactantes que já fomos 😢
Como não pensar na crueldade humana vendo isso… 😮
Meninos aquele domo intacto no prédio é impressionante, a simulação q vcs fizeram no vídeo sobre a bomba ficou incrível, como sempre apresentação edição e imagens incríveis .
Oconomiake parece uma deliciaa🎉
Infelizmente a crueldade dos homens não tem limites e nem fim. Mesmo 80 anos depois e o mundo continua em guerra e todas elas produzindo efeitos tão nefastos quanto em Hiroshima e Nagasaki. Gaza tá aí com um triste exemplo.